Thursday, October 25, 2018

VLT DO ESO FAZ IMAGEM IMPRESSIONANTE DA NEBULOSA DA CAVEIRA E OSSOS – A NGC 2467

 

com o auxílio do instrumento FORS2, montado no Very Large Telescope do ESO, astrônomos observaram a região de formação estelar ativa NGC 2467 — por vezes referida como Nebulosa da Caveira e Ossos. A imagem foi obtida no âmbito do Programa Joias Cósmicas do ESO, o qual tira partido das raras ocasiões em que as condições de observação não são adequadas para capturar dados científicos. Nestas ocasiões, em vez de permanecerem inativos, os telescópios do ESO são usados para obter imagens do céu austral visualmente atraentes.
Esta imagem da região de formação estelar ativa NGC 2467, por vezes referida como Nebulosa da Caveira e Ossos, tem tanto de sinistro como de bonito. A imagem de poeira, gás e estrelas jovens brilhantes ligadas gravitacionalmente em forma de uma caveira sorridente foi obtida pelo instrumento FORS montado no Very Large Telescope do ESO (VLT). Apesar dos telescópios do ESO serem normalmente usados para capturar dados científicos, às vezes observam também imagens como esta — bonitas por si mesmas.
É fácil perceber o motivo do apelido Caveira e Ossos dada a este objeto, uma vez que esta formação jovem e brilhante assemelha-se bastante a uma caveira, da qual apenas se vê a boca aberta nesta imagem. NGC 2467 situa-se na constelação da Popa.


Esta coleção nebulosa de aglomerados estelares é o lugar de nascimento de muitas estrelas, onde um excesso de hidrogênio gasoso fornece matéria prima para a formação estelar. Não se trata, de fato, de uma única nebulosa e os seus aglomerados estelares constituintes deslocam-se a velocidades diferentes. Apenas um alinhamento fortuito ao longo da linha de visão faz com que as estrelas e o gás se pareçam com uma cara humanoide quando vistos a partir da Terra. Esta imagem luminosa pode não dar aos astrônomos nenhuma informação nova, no entanto fornece-nos um visão do céu austral, resplandescente de maravilhas invisíveis ao olho humano.
A Popa faz parte das três constelações do céu austral com nomes náuticos que costumavam formar uma única constelação enorme, a constelação do Navio Argo, da história mítica de Jasão e os Argonautas. Esta constelação foi dividida em três partes: a Quilha, a Vela e a Popa. Apesar de ser um herói mítico, Jasão rouba o velo de ouro, por isso esta nebulosa encontra-se não apenas no meio de um vasto navio celeste, mas também entre ladrões — um local mais que apropriado para esta “caveira pirata”.


Esta imagem foi obtida no âmbito do programa Jóias Cósmicas do ESO, uma iniciativa de divulgação científica, que visa obter imagens de objetos interessantes, intrigantes ou visualmente atrativos, utilizando os telescópios do ESO, para efeitos de educação e divulgação científica. O programa utiliza tempo de telescópio que não pode ser usado em observações científicas. Todos os dados obtidos podem ter igualmente interesse científico e são por isso postos à disposição dos astrônomos através do arquivo científico do ESO.

             Fonte: https://www.eso.org/public/brazil/news/eso1834/?lang

The Matter


A matéria escura compreende cerca de 85% da matéria no universo, contudo, ela ainda não foi detectada, temos ideia da sua existência por meio de efeitos que são observados em galáxias, aglomerados de galáxias e em outras situações. Um tipo de galáxia especial para se estudar a matéria escura são as galáxias anãs, embora elas sejam pequenas e apagadas elas são as mais abundantes no universo, e são dominadas pela matéria escura, de modo que se tornam excelentes laboratórios para se estudar essa elusiva forma da matéria. O que os astrônomos fizeram então, simularam o nascimento de galáxias anãs e calcularam a relação da matéria escura, das estrelas e dos buracos negros dessas galáxias. E eles descobriram que existe uma forte correlação entre as taxas com as quais esses buracos negros se fundem e a quantidade de matéria escura no centro da galáxia. A melhor maneira de estudar a fusão de buracos negros é por meio das ondas gravitacionais, então, detectando ondas gravitacionais desses buracos negros nós teremos uma boa ideia do que é a matéria escura. Vale ressaltar que é a primeira vez que se consegue uma relação matemática entre essas variáveis, portanto é possível calcular de forma direta desde que tenhamos acesso a tudo que compõem o sistema como a fusão dos buracos negros das galáxias. Então vamos lá, detectar, por que não? Porque o LISA ainda não existe, ele está sendo estudado, montado e avaliado. Acredita-se que dentro de 15 anos ele seja lançado e possa fechar essa conexão entre a cosmologia, e a física de partículas. Certamente, o LISA será a principal ferramenta da chamada astrofísica multimenssageira. E volto a repetir a todos, é aí que estão guardados os segredos e os mistérios mais intrigantes do universo. Fonte: https://phys.org/news/2018-10-gravitational-dark.html Artigo: https://arxiv.org/pdf/1806.11112.pdf

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