Thursday, October 25, 2018

The Matter


A matéria escura compreende cerca de 85% da matéria no universo, contudo, ela ainda não foi detectada, temos ideia da sua existência por meio de efeitos que são observados em galáxias, aglomerados de galáxias e em outras situações. Um tipo de galáxia especial para se estudar a matéria escura são as galáxias anãs, embora elas sejam pequenas e apagadas elas são as mais abundantes no universo, e são dominadas pela matéria escura, de modo que se tornam excelentes laboratórios para se estudar essa elusiva forma da matéria. O que os astrônomos fizeram então, simularam o nascimento de galáxias anãs e calcularam a relação da matéria escura, das estrelas e dos buracos negros dessas galáxias. E eles descobriram que existe uma forte correlação entre as taxas com as quais esses buracos negros se fundem e a quantidade de matéria escura no centro da galáxia. A melhor maneira de estudar a fusão de buracos negros é por meio das ondas gravitacionais, então, detectando ondas gravitacionais desses buracos negros nós teremos uma boa ideia do que é a matéria escura. Vale ressaltar que é a primeira vez que se consegue uma relação matemática entre essas variáveis, portanto é possível calcular de forma direta desde que tenhamos acesso a tudo que compõem o sistema como a fusão dos buracos negros das galáxias. Então vamos lá, detectar, por que não? Porque o LISA ainda não existe, ele está sendo estudado, montado e avaliado. Acredita-se que dentro de 15 anos ele seja lançado e possa fechar essa conexão entre a cosmologia, e a física de partículas. Certamente, o LISA será a principal ferramenta da chamada astrofísica multimenssageira. E volto a repetir a todos, é aí que estão guardados os segredos e os mistérios mais intrigantes do universo. Fonte: https://phys.org/news/2018-10-gravitational-dark.html Artigo: https://arxiv.org/pdf/1806.11112.pdf